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NADA PERDERAM... A NÃO SER... A VAIDADE
FERIDA
Mais auditores, dentre os que se
embuçam no silêncio, sem coragem suficiente para darem a cara, tivessem
compromisso com a verdade, sem peais que os prendessem ao preconceito, ao ranço
de superioridade, de se acharem os maiorais, dentre os maiorais, o Fisco da
Bahia, estaria em situação bem melhor, a exemplo do AF, Arnaldo
Brito Moitinho, que reconhece e manifestou publicamente o seu
posicionamento de que o Agente de Tributos foi no decorrer do tempo,
suprindo espaços e desenvolvendo tarefas que eram do Auditor Fiscal, passadas
posteriormente aos ATE'S, com o bisonho nome de "auxílio
fiscalizador", visto que esses "auxiliares", por demais
competentes, iam se sobressaindo cada vez mais, daí as administrações
terem depositado total confiança neles, devido aos bons serviços pelos mesmos
prestados com dedicação e extremo profissionalismo.
A verdade é que os Agentes de Tributos foram cada vez mais, tornando-se
indispensáveis para SEFAZ. Como parar a evolução do tempo, sem proceder à
devida reestruturação das carreiras do Fisco baiano, e estender a
constituição do crédito tributário, a quem já o fazia na prática, por mais de
duas décadas?
Recordam, não podendo olvidar a verdade, que quando o AF laborava no
Trânsito de Mercadorias, às expensas do trabalho todo ele elaborado pelo
Agente de Tributos, cabendo ao Auditor Fiscal , apenas assinar o auto, como bem
lhe provinha fazê-lo, nunca logrou chegar à pujança do crédito reclamado
pelo ATE ( lavraturas de autos de infração de grandes valores). Foram quebrando
metas após metas de arrecadação, num patamar nunca visto nos postos fiscais,
nas volantes, no Simples Nacional, no transcorrer desses 11 anos.
Os adversários dos agentes de tributos pecam pela inverdade – os
argumentos que apresentaram para se oporem a eles, não correspondiam à
razoabilidade, por abusarem do jogo de palavras, tentando desvirtuar a
verdade, disseminando na mídia – mentiras, inversão de valores, na tentativa de
atribuir aos ATEs, a pecha de que o Secretário da Fazenda, Carlos Martins,
estaria, à época, promovendo um trem da alegria, dando-lhes a competência
para lavrarem o auto de infração, e os transformando em Auditores
Fiscais, ferindo o preceito de legalidade, moralidade e
constitucionalidade"...
Traem-se, quanto a este quesito, pois é sabido que a instituição
está prenhe de auditores biônicos, ou seja, os que não fizeram concurso
para o cargo citado, haja vista o carrossel que o instituto sustenta em seu
costado -- REINTEGRADOS (ato nulo, ilegalidade patente), EX-ANALISTAS (metrô da
alegria ou da tristeza. Ainda pode ser revisto, ser objeto de ADI),
apostilados, fiscais de rendas e adjuntos transformados em auditores.
Se perderam os legalistas e moralistas, ao falarem em prejuízo à ordem tal...
Prejuízo, seria, se o governo pagasse indenizações nababescas aos reintegrados,
oficializando um ato que fora julgado nulo, através recurso extraordinário no
STF. Aí é que os "concurseiros" ficariam sem poder fazer concurso
público para o cargo de Auditor Fiscal durante décadas.
Pecaram, ainda pecam e mentem, e atiram palavras ao vento, procurando confundir
a opinião pública, que nada entende da "luta doméstica" do
grupo Fisco da Bahia, luta que nunca deveria chegar à baila. Mas,
infelizmente, foi jogada ao público, de forma irresponsável, pelo “grupo dos
25”” ao afirmarem equivocadamente, maldosamente, que os Agentes de Tributos com
a constituição do crédito tributário, seriam transformados em auditores fiscais
sem passarem pelo crivo do concurso público.
Ora, continuam Agentes de Tributos. Não tiveram a nomenclatura dos cargos
alterada. E nem tampouco acréscimo salarial. Aumento tiveram,
substancial, de trabalho e responsabilidades.
Mentiras! Mentiras e mais mentiras! A reestruturação na SEFAZ, que deu ao ATE,
a atribuição de constituir o crédito tributário, era uma necessidade premente
que a administração não podia abrir mão, pois daria à máquina fazendária , mais
dinâmica, mais excelência nos serviços prestados, carreando mais recursos para
os cofres públicos, tão carentes de recursos para novos investimentos na área
social.
A SEFAZ é possuidora de um quadro altamente gabaritado. Deve-se isso, aos
constantes investimentos feitos pela direção fazendária, extremamente
profissional, diga-se de passagem, em capacitação dos servidores fiscais, com o
intuito de "azeitar" a sua máquina fiscalizadora e não perder a sua
função precípua que é reclamar incansavelmente o credito sonegado, para que o
poder público também cumpra a sua função constitucional de promover o bem-estar
ao cidadão.
Também somos pela legalidade. É óbvio que seremos sempre contrários, ao
ingresso na carreira pública, sem concurso, vez que nos habilitamos em um
concurso dificílimo, onde concorreram ao mesmo, candidatos de vários recantos
do nosso país, que aqui vieram prestar provas. Porém, no que tange à
moralidade, o nosso pleito está revestido da mesma, pois, como é notório,
desempenhamos funções fiscalizadoras, que nos foram atribuídas pela lei 8.210,
com eficiência inquestionável. E os resultados estão aí, saltando aos olhos,
vez que, quebrarmos, ano após ano, a meta de arrecadação proposta pelo governo
estadual, e pontue-se, trabalhamos incansavelmente, sem nos deixar vencer pela
inércia e comodismo , coisas que são do feitio de certos Auditores Fiscais que
hoje, inexplicavelmente, nos combatem.
A nossa eficiência os incomoda? A quem culpar? Na verdade, alguns foram
assistindo com inegável satisfação, a que realizássemos tarefas, que eram
afeitas a eles. Transformaram-se, finalmente, com as devidas exceções, nos tão
falados servidores públicos que a sociedade repudia e colocou a pecha de
preguiçosos, em razão da não assunção do seu trabalho, forçando com isso, que
os chamados "auxiliares fiscalizadores" fizessem força para que eles
ficassem suados.
Suprema ironia! Compreendemos que falem em trem da alegria, pois ainda está
vivo na memória deles, a "ponga" neste bólido infame, repudiado por
todos possuidores de bom senso, resultando no pomposo título de Auditor Fiscal
a que foram aquinhoados na vergonhosa transposição de agosto 1989,
ferindo frontalmente a Carta Magna de 1988.
Gostaríamos de fazer uma pergunta àqueles que foram beneficiados com o mega
trem: Por que se aliaram aos que mais os discriminaram, quando abertamente
pregavam que a SEFAZ devia ser somente dos "Auditores puro-sangue”?
Estamos assistindo a uma tentativa de eugenia funcional? Quando vocês
perceberão? Até quando se deixarão manobrar por um grupo que quer tomar de
assalto o controle da SEFAZ e os destinos dos seus servidores?
Os doutores do instituto, encobrem a verdade e disseminam mentiras. A
constituição do crédito tributário legalizou o que o Agente de Tributos já faz
na prática, sem precisar do crivo do concurso público, pois não se tratava da
criação de um novo cargo, como insistiam, na tese distorcida, os doutos do
instituto, jogando para a opinião pública que o Agente de Tributos era um cargo
de nível médio, omitindo que desde 2002, era cargo de nível superior, e que
inclusive, o quadro é composto essencialmente, na sua maioria, de possuidores
de diplomas de 3º grau, e mais de 50% desses servidores, são pós-graduados em
área de interesse da SEFAZ. Faltaram com a verdade como sempre, ao
insinuaram que o Agente de Tributos queria ser guindado à condição de Auditor
Fiscal sem concurso público.
JUCKLIN CELESTINO FILHO
AGENTE DE TRIBUTOS
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